Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de setembro de 2021.
Boa leitura!
O mês de setembro foi marcado por quedas expressivas nos mercados internacionais. Nos Estados Unidos, o FED indicou que em novembro começará a normalização de sua política monetária, através da diminuição do ritmo de compra de ativos no mercado, influenciando a precificação de sua curva de juros. Pelo segundo mês consecutivo, houve aumento das Treasuries, com o vértice de 10 anos passando para 1,49% no final de setembro. Esse movimento de abertura de curvas de juros pôde ser visto em diversos países desenvolvidos e emergentes.
Na China, preocupações com relação à diminuição do ritmo de crescimento do país aumentaram, atreladas principalmente ao risco de calote da Evergrande no mercado imobiliário e à escassez de energia que afeta, diretamente, a produção chinesa.
Com maior aversão a risco nos mercados, o S&P 500 fechou em queda (4,76%) e o dólar, em alta (5,76%), ganhando força contra a maior parte das moedas de países emergentes.
No Brasil, além do cenário internacional desfavorável, é possível acompanhar a revisão das projeções de inflação e da taxa Selic com consequente diminuição da expectativa de crescimento do país em 2022. Somados a isso, os impactos pela instabilidade política impedem um avanço significativo da agenda de reformas e adicionam incerteza à credibilidade fiscal do país.
O COPOM, na sua reunião de setembro, elevou a taxa Selic novamente em 100 pontos base, de 5,25% para 6,25%. O comunicado e a ata da reunião ressaltaram que o ciclo de aperto monetário em andamento será suficiente para garantir a convergência da inflação para sua meta.
A bolsa brasileira também foi afetada pelas discussões no âmbito fiscal e pelas dificuldades no cenário global, fazendo com que o Ibovespa fechasse o mês de setembro com queda de 6,57%.
O IPCA divulgado em setembro registrou alta de 1,16%. O grupo “Transportes e Habitação” mostrou maior impacto no mês, puxado pelos preços dos combustíveis e da energia elétrica. Nos índices IMA, o melhor retorno está vinculado aos ativos com duration de até 5 anos, positivo em 1,00%.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev