Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de junho de 2022.
Boa leitura!
O mês de junho foi marcado pelo desempenho negativo das principais bolsas globais. A volatilidade continuou presente nos mercados internacionais durante o mês, e teve como pano de fundo o aprofundamento da discussão sobre a possibilidade de uma desaceleração mais acentuada das economias americana e global, como consequência das políticas mais restritivas implementadas pelos Bancos Centrais de países desenvolvidos e emergentes para conter as pressões inflacionárias disseminadas pelo mundo.
Na Europa, o Banco Central Europeu anunciou que finalizará as compras de ativos no mês de julho e sinalizou que pretende iniciar seu ciclo de alta de juros em sua próxima reunião, com um passo de 0,25%. Nos Estados Unidos, o FED acelerou novamente o ritmo de alta da taxa de juros, para 0,75%, e indicou que elevações adicionais serão necessárias para o horizonte próximo. Nesse cenário, a Treasury de 10 anos encerrou o período a 2,98%. Já os títulos de 2 anos tiveram queda de 12 bps no mês.
No Brasil, as taxas de juros locais voltaram a subir em decorrência das discussões em torno da PEC do aumento do auxílio Brasil e outros benefícios, que indicam um possível “furo” no teto de gastos. Em sua última decisão, o COPOM elevou a taxa SELIC em 0,50%, para 13,25%, e sinalizou um novo ajuste, de igual ou menor magnitude, na próxima reunião. Contudo, deu indicações de que o fim do ciclo deve estar próximo ao tolerar uma convergência da inflação para o redor da meta.
No mercado de ações, assim como ocorreu com outros ativos de risco, a bolsa local refletiu a aceleração do ritmo de aumento das taxas de juros nos EUA, além da perspectiva de uma desaceleração mais forte da atividade econômica global e, com isso, o Ibovespa encerrou o mês abaixo dos 100 mil pontos, com queda de 11,5%.
O IPCA divulgado em junho apresentou alta de 0,67%; a pressão vinda dos grupos de transportes, por conta dos aumentos em passagens aéreas e de saúde continuam a influenciar o componente subjacente da inflação. Nos índices IMA, o
2 maior retorno no mês está vinculado aos ativos com duration inferior a 5 anos, levemente positivo em 0,33%.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev