Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de setembro de 2025.
Boa leitura!
Nos EUA, o FOMC reduziu a taxa de juros para 4%~4,25% na reunião de setembro, considerando os sinais de fragilização no mercado de trabalho, mesmo com a inflação seguindo elevada. Em agosto, o CPI registrou um aumento de 0,4%, com destaque para o impacto dos custos de moradia. Sobre o mercado de trabalho, a taxa de desemprego de agosto subiu para 4,3%, com projeções iniciais indicando a criação de 22 mil novas vagas de emprego no payroll. O ganho de empregos na área da saúde foi parcialmente coberto por perdas no governo federal, na mineração, em pedreiras e extração de petróleo e gás.
As Bolsas dos EUA fecharam em alta considerável, depois do início do ciclo de corte de juros e de um arrefecimento das curvas longas. Em setembro, os índices, em dólar, tiveram o seguinte desempenho: S&P 500: 3,53%; Dow Jones: 1,87% e Nasdaq 100: 5,40%.
A inflação da Zona do Euro (HICP) de agosto foi novamente de 2% anualizada, com as maiores pressões inflacionárias vindas do setor de serviços. Já os preços da energia apresentaram queda. O corte de juros que era esperado pelo mercado, em setembro, não ocorreu. O BCE justificou que deve manter o patamar atual até ter certeza de que a inflação está estabilizada perto da meta de 2% e destacou que os principais riscos da economia são: acordos comerciais, sentimento de confiança do mercado e questões geopolíticas.
No cenário interno, o IPCA registrou -0,11% em agosto, uma redução de 0,37 p.p. em relação a julho (0,26%), mas acima da expectativa do mercado (-0,15%). O acumulado do ano alcançou 3,15%, e a variação em 12 meses, 5,13%. Houve queda acentuada nos preços da energia elétrica residencial (-4,21%), Alimentação e Bebidas (-0,46%) e Transportes (-0,27%), após reajustes de meses anteriores e efeito das tarifas nas commodities agropecuárias.
O COPOM decidiu manter a taxa Selic no patamar atual, com a percepção de que a inflação se encontra ainda desancorada no horizonte relevante de política monetária, com hiato do produto pressionando os indicadores, corroborando com os últimos números de atividade e mercado de trabalho, o que requer uma política monetária contracionista por mais tempo. A decisão da instituição financeira também visa a suavizar as flutuações da atividade econômica e fomento do pleno emprego. O mercado de capitais brasileiro segue com as expectativas para um corte na taxa Selic para somente no início de 2026.
Em relação aos principais índices de mercado no mês de setembro, destacam-se o CDI, com 1,22%, IFIX com 3,25%, o IBOVESPA, com 3,40%, o SMLL, com 1,58%, o MSCI WORLD (BRL), com 1,04%, o IMA-B, com 0,54% e o Dólar, com -1,99%.
Confira como foi a performance dos indicadores de mercado e a alocação dos Perfis de Investimento da CargillPrev por classes de ativos.
ÍNDICES DE MERCADO | CDI | Ibovespa | IHFA | Barclays com hedge |
Setembro/2025 | 1,22% | 3,40% | 1,76% | 0,74% |
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CLASSES | RENDA | RENDA | MULTIMERCADO | EXTERIOR |
SUPER CONSERVADOR | 100,00% | 0,00% | 0,00% | 0,00% |
CONSERVADOR | 92,90% | 0,00% | 5,46% | 1,63% |
MODERADO | 78,43% | 10,24% | 8,07% | 3,26% |
ARROJADO | 58,81% | 25,63% | 11,13% | 4,43% |
SUPER ARROJADO | 35,25% | 45,68% | 13,76% | 5,30% |
Consolidado | Últimos 12 meses | RETORNO ACIMA | PERCENTUAL DO CDI |
SUPER CONSERVADOR | 13,03% | 7,86% | 98,00% |
CONSERVADOR | 11,65% | 6,48% | 87,62% |
MODERADO | 11,33% | 6,16% | 85,19% |
ARROJADO | 11,15% | 5,98% | 83,88% |
SUPER ARROJADO | 11,63% | 6,46% | 87,48% |
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Eduardo Koga
Diretor de Investimentos CargillPrev
