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Boletim de Investimentos

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AGOSTO 2025

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Nos EUA, o mercado prevê uma redução da taxa de juros para 4%~4,25% na reunião de setembro, considerando os sinais de fragilização no mercado de trabalho, apesar de a inflação seguir elevada. Em julho, o CPI registrou um aumento de 0,2%, com destaque para o impacto dos custos de moradia. Em contrapartida, houve deflação no preço da gasolina, em razão de aumento na oferta, redução da demanda por motoristas e diminuição da instabilidade no Oriente Médio. Sobre o mercado de trabalho, a taxa de desemprego de julho subiu para 4,2%, com projeções iniciais indicando a criação de 73 mil novas vagas de emprego no payroll. Notou-se uma alta nos empregos de assistência médica e social, enquanto o funcionalismo público federal recuou.


As Bolsas dos EUA fecharam em alta, um cenário favorecido pela perspectiva de corte de juros e resultados positivos de algumas empresas. Contudo, a apreensão do mercado persiste devido aos efeitos das tarifas e ao otimismo excessivo sobre o setor de IA. Em agosto, os índices, em dólar, tiveram o seguinte desempenho: S&P 500: 1,91%; Dow Jones: 3,20% e Nasdaq 100: 0,85%.

A inflação da Zona do Euro (HICP) de julho foi novamente de 2% anualizada, com as maiores pressões inflacionárias vindas do setor de serviços. Já os preços da energia apresentaram queda. Considerando a inflação dentro da meta, o corte de juros feito em junho e a manutenção das taxas em julho, espera-se um último corte para este ano, em setembro.

No cenário interno, o IPCA registrou 0,26% em julho, um ligeiro aumento de 0,02 p.p. em relação a junho (0,24%). O acumulado do ano alcançou 3,26%, e a variação em 12 meses, 5,23%. O resultado foi impactado novamente pela energia elétrica residencial (3,04%), em detrimento da bandeira tarifária vermelha e reajustes. Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas teve uma deflação mais acentuada (-0,27%), com um possível impacto das tarifas.  
O mercado de capitais brasileiro adiou as expectativas para corte na taxa Selic para o início de 2026, dado que, apesar de uma desaceleração no ritmo do crescimento econômico, a inflação e o consumo seguem elevados. Seguem também as preocupações sobre o cenário fiscal, decorrente de um aumento da dívida pública brasileira.
 
Em relação aos principais índices de mercado no mês de agosto, destacam-se o CDI, com 1,16%, IFIX com 1,16%, o IBOVESPA, com 6,28%, o SMLL, com 5,86%, o MSCI WORLD (BRL), com -0,72%, o IMA-B, com 0,84% e o Dólar, com -3,14%.

 

Confira como foi a performance dos indicadores de mercado e a alocação dos Perfis de Investimento da CargillPrev por classes de ativos.

 

ÍNDICES DE MERCADO

CDI

Ibovespa

IHFA

Barclays com hedge

Agosto/2025

1,16%

6,28%

2,24%

0,55%

 

 

 

 

 

CLASSES
DE ATIVOS

RENDA
FIXA

RENDA
VARIÁVEL

MULTIMERCADO

EXTERIOR

SUPER CONSERVADOR

100,00%

0,00%

0,00%

0,00%

CONSERVADOR

91,73%

0,08%

5,58%

2,60%

MODERADO

75,44%

10,94%

8,17%

5,45%

ARROJADO

52,45%

29,09%

11,79%

6,67%

SUPER ARROJADO

39,87%

41,82%

12,23%

6,08%

     

Consolidado

Últimos 12 meses

RETORNO ACIMA
DA INFLAÇÃO

PERCENTUAL DO CDI

SUPER CONSERVADOR

12,60%

7,47%

97,96%

CONSERVADOR

10,92%

5,79%

84,89%

MODERADO

10,00%

4,87%

77,79%

ARROJADO

8,89%

3,76%

69,15%

SUPER ARROJADO

8,81%

3,68%

68,51%

Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.

Até a próxima,

Eduardo Koga

Diretor de Investimentos CargillPrev

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Vencedores do Quiz!

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Eraldo França de Souza

Everaldo Damasio de Macedo Filho

Ivanildo Gomes da Silva

João Marcos Boianoski

Larissa Pezzente Padula

Ligia Batista da Silva

Lourisvaldo Neves Batista

Marcelo do Carmo Rosa

William Mateus Fogaça Costa