Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de dezembro de 2021.
Boa leitura!
O mês de dezembro foi marcado pela recuperação dos ativos de risco globais que, no final de novembro, foram impactados pelas incertezas da nova variante Ômicron. Ao longo de dezembro, à medida que surgiam evidências de que, embora o contágio fosse mais alto, sua severidade era mais baixa, o mercado viu diminuir a chance de os governos imporem restrições de mobilidade mais rígidas.
No mercado de juros internacional, o FED, apoiado na persistência inflacionária, surpreendeu com o endurecimento do discurso, anunciando uma diminuição ainda maior do ritmo de compra de ativos no mercado e sinalizando três aumentos de sua taxa de juros ao longo do ano, ocasionando um aumento nas taxas de 10 anos nos EUA, que passaram de 1,45% para 1,51%.
A despeito disso, o S&P 500 fechou em alta e o dólar em queda (4,36% e -0,70%, respectivamente).
No Brasil, os ativos de risco tiveram desempenho positivo no mês. A comunicação mais conservadora do COPOM e os dados de inflação corrente abaixo das expectativas do mercado reforçam os riscos baixistas para as projeções de crescimento econômico à frente. Além disso, as aprovações da PEC dos Precatórios e do orçamento de 2022 trouxeram um fechamento da curva de juros nominal e mostraram uma desaceleração nas expectativas de inflação futura.
O índice IBOVESPA interrompeu a sequência de cinco meses seguidos no campo negativo, ao subir 2,85% no mês. No entanto, a queda no ano foi de 11,93%.
O IPCA divulgado em dezembro registrou alta de 0,73%. Com o resultado, a inflação acumula alta de 10,06% no ano (o resultado fica acima do teto da meta e é o maior em 6 anos). Os grupos de transportes, habitação e alimentação responderam por 79% do IPCA de 2021.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev