Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de julho de 2021.
Boa leitura!
O mês de julho foi marcado pela volatilidade nos mercados globais. Nos Estados Unidos, o comunicado do FED mostrou que a economia ainda tem uma distância a percorrer e que a redução do programa de compras de ativos mensais dependerá dos próximos dados econômicos, ocasionando um fechamento da curva de juros americana em toda sua extensão, com as Treasuries de 10 anos caindo pelo quarto mês consecutivo.
Durante o mês, uma maior preocupação com a disseminação da variante Delta chegou a abalar os mercados, mas não foi suficiente para conter o forte movimento das bolsas americanas e europeias. O S&P 500 obteve uma alta de 2,27%. A moeda norte-americana também subiu 2,39%.
No Brasil, o ambiente menos favorável para as economias emergentes impactou negativamente os ativos de risco. As pressões inflacionárias dos últimos meses, as novas projeções de alta do IPCA, a maior percepção de risco fiscal com a possibilidade de maiores gastos em programas sociais e as discussões relacionadas ao pagamento de precatórios fizeram com que o mercado estimasse um maior ciclo de alta para taxa de juros brasileira.
No mercado de ações, o índice IBOVESPA foi corrigido de maneira mais acentuada no fim do mês, gerando uma queda de 3,96%.
O IPCA divulgado em julho registrou alta de 0,96%, pressionado pela elevação dos preços de energia elétrica, preços de commodities e pressão dos bens industriais em função do repasse cambial. Nos índices IMA, o melhor retorno está vinculado aos ativos com duration de até 5 anos, levemente positivo (0,03%). Por fim, o IFMM variou negativamente 0,88%.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev