Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de julho de 2024.
Boa leitura!
Em julho, mais variáveis trouxeram volatilidade para a economia global: continuidade das tensões no Oriente Médio, reviravoltas na corrida eleitoral e revisão da política monetária dos EUA. Na reunião dos dias 30 e 31 de julho, o FED decidiu manter a taxa de juros no patamar atual, e as principais considerações foram de que a economia americana se manteve aquecida, apesar de o nível de desemprego ter aumentado para 4,1% em junho e de ter havido acréscimo de 179 mil pessoas nas folhas de pagamentos. A inflação em junho foi de -0,1%, principalmente por uma queda maior no preço da gasolina.
A expectativa de corte da taxa de juros dos EUA em setembro se manteve. Porém, com o temor de uma eventual desaceleração no mercado americano, os principais índices acionários foram impactados negativamente e fecharam julho com resultados mistos (S&P 500: 1,13%; Nasdaq 100: -1,16%; Dow Jones: 2,81%).
Na União Europeia, o BCE decidiu por manutenção das taxas de juros. A decisão foi motivada principalmente por dados mistos.: a taxa de desemprego se manteve em 6,0% pelo quarto mês consecutivo e a inflação anual esperada na Zona do Euro para julho é de 2,6%, enquanto no mês anterior foi de 2,5%. O maior impacto inflacionário esperado é no setor de serviços. O BCE reforçou que não terá um rumo certo na política monetária, mas sim tomará decisões futuras sobre os juros a partir de dados econômicos, financeiros, dinâmica da inflação implícita e força de transmissão da política monetária.
No cenário brasileiro, o IPCA de junho foi de 0,21%, representando uma queda em relação ao mês anterior (0,46%). A Selic se manteve em 10,50%. Entretanto, o BC destaca preocupação em como os rumos da política fiscal podem impactar as decisões de política monetária e um cenário externo marcado por falta de sincronia no ciclo de política monetária. O Relatório FOCUS revisou para cima as projeções de inflação para 2024 e 2025 e câmbio (R$/US$) em 2025, 2026 e 2027.
Quanto aos principais índices de mercado, no mês de julho destacam-se o CDI com 0,91%, IFIX com 0,52%, o IBOVESPA com 3,02%, o SMLL com 1,49%, MSCI
WORLD (BRL) com 3,59%, o IMA-B com 2,09% e o Dólar com 1,86%
Confira como foi a performance dos índices de mercado, considerando a atual alocação de cada Perfil de Investimento por classes de ativos.
CLASSES | RENDA | RENDA | MULTIMERCADO | EXTERIOR |
SUPER CONSERVADOR | 100,0% | 0,0% | 0,0% | 0,0% |
CONSERVADOR | 91,50% | 0,0% | 6,11% | 2,39% |
MODERADO | 75,22% | 11,41% | 8,43% | 4,94% |
ARROJADO | 59,51% | 25,05% | 10,53% | 4,91% |
SUPER ARROJADO | 43,92% | 37,39% | 10,89% | 7,80% |
TOTAL CARGILLPREV | 83,49% | 7,51% | 5,95% | 3,04% |
ÍNDICES DE MERCADO | CDI | Ibovespa | IHFA | Barclays com hedge |
JUNHO/2024 | 0,9% | 3,0% | 1,5% | 3,8% |
O resultado acumulado está positivo e com retorno real acima da inflação, apesar da volatilidade do mercado dos últimos meses, que impactou diretamente os perfis com maior diversificação nas classes de ativos.
Consolidado | Julho/2023 | RETORNO ACIMA | PERCENTUAL DO CDI |
SUPER CONSERVADOR | 10,41% | 5,91% | 90% |
CONSERVADOR | 8,77% | 4,27% | 76% |
MODERADO | 7,81% | 3,31% | 68% |
ARROJADO | 6,03% | 1,53% | 52% |
SUPER ARROJADO | 4,81% | 0,31% | 42% |
Desde o início do ano, temos feito compras de NTN-B’s em diversas tranches para aproveitar o preço médio das taxas, e a partir de maio, quando as taxas se tornam mais atraentes, aumentamos ainda mais a posição e passamos a reduzir a parcela de bolsa dos portfolios, essa estratégia protegeu as carteiras de perfis com mais diversificação durante este período.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev