Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de setembro de 2021.
Boa leitura!
O mês de outubro foi marcado pela retomada de performances positivas nas principais bolsas globais.
Os mercados sinalizaram preocupações relacionadas ao crescimento global, especialmente na economia chinesa, e mudanças de discursos dos principais Bancos Centrais no mundo.
A alta da Treasury nos EUA, em um ambiente de inflação pressionada, segue comprometendo a melhora dos ativos das economias emergentes.
No Brasil, mais uma vez, tivemos desempenho negativo para os ativos de risco.
A deterioração do cenário fiscal, o cenário global desafiador para as economias emergentes, a maior preocupação com a trajetória da inflação e a continuidade das revisões para o crescimento influenciaram negativamente a bolsa, taxa de câmbio e a curva de juros.
Com o balanço de riscos para o IPCA ainda negativo e com as expectativas para a inflação dos próximos anos subindo para patamares acima do centro da meta, o Banco Central acelerou o ritmo de aperto monetário e elevou em 1,5 p.p., para 7,75%, a SELIC na reunião de outubro.
A ata do COPOM indica um novo aumento na mesma proporção para a próxima reunião de dezembro.
A bolsa brasileira também foi afetada pelas discussões no âmbito fiscal e pelas dificuldades no cenário global, fazendo com que o Ibovespa fechasse o mês de outubro com queda de 6,74%.
O IPCA divulgado em outubro, registrou alta de 1,25%.
Com o resultado, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses.
Nos índices IMA, o menor impacto no mês está vinculado aos ativos com duration de até 5 anos, negativo em 1,24%.
Por fim, o IFMM apresentou variação negativa de 0,39%.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev