Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de setembro de 2024.
Boa leitura!
Nos EUA, o FOMC decidiu por cortar a taxa de básica de juros em 0,50 ponto percentual, para a faixa de 4,75% e 5% ao ano. A escolha foi motivada pela confiança dos dirigentes de que a inflação tem se movido para a meta de 2% a.a., aliada ao receio de prejudicar o mercado de trabalho. O nível de desemprego está no patamar de 4,2% em agosto e houve um acréscimo de 142 mil pessoas nas folhas de pagamento (payroll). A inflação foi de 0,2% (CPI) pelo segundo mês consecutivo. Os custos de moradias contribuíram positivamente para a alta do índice;
As Bolsas dos Estados Unidos tiveram bom desempenho devido à queda da taxa de juros, ao comportamento do mercado de trabalho, aos estímulos do governo chinês ao setor imobiliário e à performance de algumas empresas de tecnologia. (S&P 500: 2%; Nasdaq 100: 2,5%; Dow Jones: 1,9%).
Na Europa, o BCE optou por reduzir suas taxas de juro sem 0,25%. A inflação da Zona do Euro foi de 2,6% em julho para 2,2% em agosto, em números anualizados. O maior impacto na inflação se originou do setor de serviços. Projeções do Eurosystem apontam para uma inflação por volta de 2,5% este ano, 2,2% em 2025 e 1,9% em 2026, indicando a possibilidade de novos cortes de juros.
No cenário brasileiro, o IPCA de agosto foi de -0,02%, decorrente em grande parte do declínio nos preços de Habitação (-0,51%) e Alimentação e bebidas (-0,44%). Todavia, espera-se um IPCA mais elevado para o mês de setembro, com efeitos provenientes das queimadas e da estiagem no país. Essas condições climáticas impactam, sobretudo, os preços dos alimentos e da energia elétrica.
O Banco Central elevou a taxa Selic para 10,75% e o relatório FOCUS prevê o patamar de 11,75% até o fim do ano. Essa previsão é fundamentada principalmente por uma economia aquecida, queda no desemprego para 6,6% e preocupações sobre a viabilidade da política fiscal do governo. Importante destacar que a Dívida Bruta do Governo Geral se aproxima do patamar de 80% (78,5%).
Em relação aos principais índices de mercado, no mês de setembro destacam-se o CDI, com 0,83%, IFIX com -2,58%, o IBOVESPA, com -3,08%, o SMLL, com -4,41%, o MSCI WORLD (BRL), com -2,05%, o IMA-B, com -0,67% e o Dólar, com -3,68%.
Confira como foi a performance dos índices de mercado, considerando a atual alocação de cada Perfil de Investimento por classes de ativos.
CLASSES | RENDA | RENDA | MULTIMERCADO | EXTERIOR |
SUPER CONSERVADOR | 100,0% | 0,0% | 0,0% | 0,0% |
CONSERVADOR | 91,4% | 0,0% | 6,1% | 2,5% |
MODERADO | 75,2% | 11,4% | 8,3% | 5,0% |
ARROJADO | 59,9% | 24,8% | 10,3% | 4,9% |
SUPER ARROJADO | 44,2% | 37,2% | 10,7% | 7,9% |
TOTAL CARGILLPREV | 83,4% | 7,6% | 5,9% | 3,1% |
ÍNDICES DE MERCADO | CDI | Ibovespa | IHFA | Barclays com hedge |
SETEMBRO/2024 | 0,83% | -3,08% | 1,08% | 1,16% |
O resultado acumulado está positivo e com retorno real acima da inflação, apesar da volatilidade do mercado dos últimos meses, que impactou diretamente os perfis com maior diversificação nas classes de ativos.
Consolidado | Setembro/2023 | RETORNO ACIMA | PERCENTUAL DO CDI |
SUPER CONSERVADOR | 10,58% | 6,15% | 95,70% |
CONSERVADOR | 9,03% | 4,61% | 81,70% |
MODERADO | 9,28% | 4,85% | 83,94% |
ARROJADO | 8,97% | 4,54% | 81,14% |
SUPER ARROJADO | 9,22% | 4,79% | 83,39% |
Desde o início do ano, temos feito compras de NTN-B’s em diversas tranches para aproveitar o preço médio das taxas, e a partir de maio, quando as taxas se tornam mais atraentes, aumentamos ainda mais a posição e passamos a reduzir a parcela de bolsa dos portfolios, essa estratégia protegeu as carteiras de perfis com mais diversificação durante este período.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev