Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de agosto de 2024.
Boa leitura!
Nos EUA, as atenções estão voltadas para a próxima reunião do FOMC (17-18/09). O medo de um cenário de recessão, bastante presente no início de agosto, foi perdendo força ao longo do mês, culminando com dado de PIB do segundo trimestre em 3% (taxa anual). O nível de desemprego aumentou para 4,3% em julho e houve um acréscimo de 114 mil pessoas nas folhas de pagamentos. No mesmo mês, a inflação foi de 0,2%, sendo que o aumento se deu principalmente pelo aumento nos custos de moradias.
Quanto aos indicadores, o temor de retração econômica e resultados de empresas de IA impactaram negativamente as bolsas ao longo do mês; todavia, o cenário melhorou com o resultado do PIB trimestral e a possível aproximação do corte de juros (S&P 500: 2,28%; Nasdaq 100: 1,17%,16%; Dow Jones: 1,83%).
Na União Europeia, a taxa de desemprego se manteve em 6,0%, pelo quinto mês consecutivo. A inflação da Zona do Euro foi de 2,6% em julho, em número anualizado, coincidindo com o esperado. O maior impacto na inflação segue sendo oriundo do setor de serviços. Projeções do Eurosystem apontam uma inflação de 2,2% em 2025 e 1,9% em 2026, corroborando a possibilidade de novos cortes de juros.
No cenário brasileiro, o IPCA de julho foi de 0,38%, representando um aumento em relação ao mês anterior, decorrente em grande parte da elevação do preço da gasolina e das passagens aéreas. Analisando as curvas de juros, o mercado prevê um aumento da taxa Selic para algo em torno de 12% aa para o fim de 2025. Essa previsão é fundamentada principalmente por tendência de aumento inflacionário, pela recente alta do dólar e por dados que mostram uma economia aquecida.
Em relação aos principais índices de mercado, no mês de julho destacam-se o CDI, com 0,87%, IFIX com 0,86%, o IBOVESPA, com 6,54%, o SMLL, com 4,51%, o MSCI WORLD (BRL), com 2,40%, o IMA-B, com 0,52% e o Dólar, com -0,10%.
Confira como foi a performance dos índices de mercado, considerando a atual alocação de cada Perfil de Investimento por classes de ativos.
CLASSES | RENDA | RENDA | MULTIMERCADO | EXTERIOR |
SUPER CONSERVADOR | 100,0% | 0,0% | 0,0% | 0,0% |
CONSERVADOR | 91,54% | 0,0% | 6,06% | 2,40% |
MODERADO | 74,94% | 11,85% | 8,28% | 4,92% |
ARROJADO | 59,12% | 25,78% | 10,25% | 4,85% |
SUPER ARROJADO | 43,38% | 38,36% | 10,58% | 7,68% |
TOTAL CARGILLPREV | 83,26% | 7,82% | 5,87% | 3,05% |
ÍNDICES DE MERCADO | CDI | Ibovespa | IHFA | Barclays com hedge |
AGOSTO/2024 | 0,87% | 6,54% | 0,79% | 1,10% |
O resultado acumulado está positivo e com retorno real acima da inflação, apesar da volatilidade do mercado dos últimos meses, que impactou diretamente os perfis com maior diversificação nas classes de ativos.
Consolidado | Agosto/2023 | RETORNO ACIMA | PERCENTUAL DO CDI |
SUPER CONSERVADOR | 10,57% | 6,33% | 94,24% |
CONSERVADOR | 9,27% | 5,03% | 82,70% |
MODERADO | 9,77% | 5,53% | 87,15% |
ARROJADO | 9,88% | 5,64% | 88,07% |
SUPER ARROJADO | 10,43% | 6,19% | 92,97% |
Desde o início do ano, temos feito compras de NTN-B’s em diversas tranches para aproveitar o preço médio das taxas, e a partir de maio, quando as taxas se tornam mais atraentes, aumentamos ainda mais a posição e passamos a reduzir a parcela de bolsa dos portfolios, essa estratégia protegeu as carteiras de perfis com mais diversificação durante este período.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev