Prezado participante,
Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de maio de 2021.
Boa leitura!
Maio foi mais um mês positivo para os mercados globais. Nos Estados Unidos, as novidades do cenário estão atreladas aos seguintes fatores: casos de Covid-19 seguem em baixo patamar; rápido avanço da imunização; nova revisão das projeções para o PIB deste ano e maior preocupação com a inflação, explicada, em grande parte, pela reabertura da economia americana, preços de commodities e itens impactados por problemas temporários de oferta.
Nesse sentido, dirigentes do FED consideram que, se a economia continuar fazendo rápido progresso na direção das metas do Comitê, poderia ser apropriado o início das discussões de um plano para ajustar o ritmo de compras de ativos.
A discussão da eventual redução de estímulos, pelo FED, contribuiu para o impedimento da pressão adicional nas taxas de juros americana. Em virtude do otimismo relacionado ao crescimento global e receio com aumento persistente da inflação, os juros dos títulos soberanos dos EUA ficaram praticamente estáveis no último mês. O rendimento das Treasuries de 10 anos acabou fechando em leve queda (1,60% em maio). Nesse contexto, o dólar acabou perdendo força contra a maior parte das moedas (queda de 3,17%), enquanto as bolsas globais mantiveram seu ritmo de valorização, com S&P 500 em alta de 0,70%.
No Brasil, os ativos de risco beneficiaram-se do cenário externo favorável e terminaram maio com ganhos. Além das perspectivas favoráveis para o crescimento global, o rápido aumento do otimismo em relação ao PIB brasileiro de 2021 e a expectativa de andamento da agenda de reformas também foram determinantes para o bom desempenho no mês.
O IPCA segue pressionado devido ao aumento dos preços de commodities, elevação dos preços de energia elétrica e pressão dos bens industriais. Na curva de juros, houve diminuição da inclinação. Os vértices longos terminaram o mês perto da estabilidade, refletindo acomodação do risco fiscal. Já a abertura dos vértices curtos reflete a maior preocupação com a inflação. Diante disso, na reunião de maio, o Banco Central elevou em mais 0,75 p.p. a Selic, chegando em 3,5%.
No mercado de ações, o Ibovespa teve um mês bastante forte, subindo 6,16%. O IPCA divulgado em maio registrou alta de 0,83%. O grupo habitação foi, individualmente, o item que mais impactou o índice no mês. Nos índices IMA, o melhor retorno está vinculado aos ativos com duration superior a 5 anos, registrando alta de 1,38%. Por fim, o IFMM resultou positivamente em 1,09%.
Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.
Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev