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Boletim de Investimentos

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AGOSTO 2022

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Prezado participante,

Este é o boletim de investimentos da CargillPrev, contendo os principais acontecimentos no mercado no mês de agosto de 2022.

Boa leitura!

O mês de agosto foi marcado, mais uma vez, por elevada volatilidade e aversão ao risco nos mercados globais.
Nos Estados Unidos, o discurso do presidente do FED não deixou dúvidas de que a taxa de juros americana continuará subindo, embora não haja indicação de qual será o tamanho do próximo aumento. O tom do discurso foi considerado duro, uma vez que Powell alertou que os juros deverão permanecer elevados por mais tempo do que o que parte do mercado vinha precificando.
Nesse contexto, os investidores reduziram as apostas em um cenário de corte de juros ano que vem. Os efeitos do discurso foram sentidos pelo mercado, com as taxas de juros mais curtas e intermediárias (até 10 anos) subindo entre 50 e 60 pontos-base, e as mais longas subindo entre 25 e 30 pontos-base. A curva atual reflete uma política monetária mais apertada no curto prazo e, mais importante, taxas acima de 3% ao longo de toda a curva de juros.
No Brasil, a curva de juros recuou de maneira relevante, refletindo a convergência de entendimento entre o mercado e o BC de que o atual nível da taxa SELIC, alterada no início do mês para 13,75%, é suficiente para levar a inflação para a meta no horizonte relevante da política monetária. A sustentação da atividade econômica no curto prazo, bem como a dinâmica ainda desfavorável dos núcleos de inflação e expectativas acima da meta não devem permitir um corte de juros tão cedo.
No mercado de ações, na esteira do cenário global, a bolsa brasileira continuou beneficiando-se do fluxo de recursos estrangeiros, e subiu 6,16% no mês de agosto, voltando ao campo positivo no ano.
Sendo a segunda deflação consecutiva no ano, o resultado do IPCA ficou em linha com a expectativa do mercado, encerrando o mês de agosto em queda de 0,36%. Assim como aconteceu em julho, grande parte da desaceleração no resultado do mês ocorreu pela queda no grupo dos Transportes, influenciado mais uma vez pela redução no preço dos combustíveis. Nos índices IMA, o maior retorno no mês está vinculado aos ativos com duration superior a 5 anos, positivo em 2,48%.

Todo mês uma nova análise de investimentos. Acompanhe nosso boletim e aproveite.

Até a próxima,
Alexandre Muniz
Diretor de Investimentos CargillPrev

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